quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
O esquecimento de um ídolo
Câmeras, fotógrafos, fãs, gritarias, falta de privacidade, manchetes de jornais...mas tudo isso, um dia acaba.
Por quê será que um ídolo é esquecido tão rapidamente? Por quê as pessoas os idolatram tanto e quando encerram suas carreiras, passam nas ruas despercebidos?
Atletas que fizeram história, ganharam títulos, medalhas e foram ovacionados, hoje são simplesmente, mais um entre nós e muitos com dificuldades financeiras, sem ter onde morar e o que comer.
Não que temos que beijar seus pés, mas lembrarmos das alegrias que nos proporcionaram. Muitos, após deixarem o esporte, nem sabemos que fim levou, se estão vivos e o que fazem.
Por quê as pessoas são assim? Interesse na hora da fama e depois desprezo?
Por quê esse sentimento tão intenso e depois tão mesquinho?
Por quê o ser humano é tão interesseiro?
Um ídolo é ídolo para sempre e deverá ser lembrado como o herói daquela conquista, da emoção que fez despertar em milhares de pessoas, de motivações e exemplos causados por eles e também por serem pessoas especiais, que vieram ao mundo para dar alegria ás pessoas de alguma forma.
O Brasil é um país carente de ídolos, provavelmente por falta de incentivo do governo, que não apóia e não dá condições para um atleta ter um bom nível e futuramente ser um campeão. Mas mesmo assim, alguns se sobressaem, como é o caso dos eternos Ayrton Senna, Pelé, Hortência, Guga, Ronaldo… e mais alguns.
Um ídolo não tem cor, sexo ou idade. Um ídolo é um ser como nós, mas diferenciado.
Por quê uma pessoa que fez centenas de gols é um ídolo? Por que uma pessoa que corria de carro é um ídolo?
Ele é somente um esportista, mas acabou se tornando um ídolo e ninguém sabe explicar.
Ídolo não explicamos, não sabemos a fórmula para nos tornarmos um. É simplesmente uma pessoa que nasceu com uma missão especial. Portanto, quando nos depararmos com um ex-ídolo, trate-o como atual ídolo, respeito e educação.
Pense que um dia, essa pessoa deu alegria a alguém lhe proporcionando momentos muito felizes e de histórias para contar.
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