terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O clube sempre estará acima do jogador

Sou a favor de todos os trabalhadores terem direito a férias e descanso, porém, o funcionário deve preservar a marca que trabalha e quem paga seu salário no final do mês.

Jogadores que se dizem contudidos, não defendem seus clubes e depois aparecem
em algum bar na noite, bebendo e dando escândalos. Os jogadores não podem sair por aí, achando que não devem nada a ninguém e tudo que fazem é normal.

A imagem do jogador está vinculada ao seu clube. O clube tem história, patrocinadores,
torcedores e, por sinal, é muito maior que o jogador.

Já escrevi nesse Blog que os jogadores "mais irresponsáveis", deveriam ter um contrato de risco
e receber somente se jogar. O caso mais recente, é do Adriano. O jogador veio para o Corinthians,
jogou pouco, quase nada fez e está acima do peso. O time então resolveu "trancá-lo" até que  emagrecesse.

Boatos, fotos e vídeos mostram o jogador em uma comunidade fazendo festa e pelo que li, bebeu a noite inteira e fugiu da concentração.

Aí vem a pergunta: A equipe viajou para disputar a primeira partida da Libertadores, está aguardando o jogador se recuperar para ajudá-los nos nas competições que estão disputando, paga um salário bem gordo para ser funcionário do clube e qual a retribuição do jogador? Aparecer fazendo festa, bebendo e depois aparecem pessoas dizendo que é mentira?

O torcedor não é idiota e as cobranças devem ser feitas, mas sem vandalismo e agressões.

O torcedor tem o direito de protestar. Uma maneira que pode doer no bolso do clube e fazer
com que os dirigentes tomem alguma atitude, é não ir aos estádios.

O problema não é só o Adriano. No Palmeiras, tem o Valdívia, que vira e mexe, se machuca ou se diz machucado e depois aparece na noite, enquanto o time está ralando e sendo criticado.

Não sou a favor de jogador de futebol receber estes salários milionários, pois é completamente fora da realidade, mas já que recebem, preservem a história e as pessoas que fazem parte de tudo isso.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hoje é o dia do atleta profissional

Peneiras, testes, dedicação, esforço, decepções e alegrias. Uma rotina que
faz parte da vida de um atleta, que está apenas no começo de um ciclo profissional.

Uma profissão, que apesar de não precisar de estudos e tanto investimento, é muito difícil de entrar
e a concorrência é grande. Além do domínio, da noção que devem demonstrar nos testes, da habilidade com a bola, o futuro atleta deve ter o fator sorte e também nunca desistir de seu sonho e objetivo.

A vida de atleta não é fácil, pois envolve uma rotina de treinos, dedicação, de entrega,
afastamento de seus familiares, amigos e um pouco de sua liberdade.

O atleta treina bastante, viaja, concentra-se, mas no final, acredito que vem a retribuição,
com o seu reconhecimento nas ruas e nas mídias.

Muitos estão em todas as modalidades, porém, poucos se destacam. Essa profissão, como todas as outras, não é garantida tanto no aspecto financeiro, quanto no reconhecimento. Por isso, o atleta deve se esforçar, nunca desistir com um tombo que leva, com uma contusão que sofra ou com um teste que não passe.

Temos muitos atletas por aí, que não passaram nos primeiros testes, se machucaram seriamente, ficaram fora de torneios importantíssimos e não desistiram. Podemos citar, o ex-jogador Cafú. Reprovou em algumas peneiras e depois, com muito esforço, se tornou um grande profissional, campeão com clubes e com a Seleção Brasileira.

Conheço uma pessoa que tinha tudo para se tornar um grande jogador de vôlei e, que talvez, por falta
de incentivo na época e por não ter passado em uma peneira, desistiu de seu sonho. Hoje, é um grande profissional da área de Educação Física, e feliz em sua profissão, mas aposto que ficou um pontinho de decepção por não ter se dedicado mais a esse sonho.

Portanto, se você tem um sonho, independente de qual for, corra atrás, se dedique ao máximo e sempre com a esperança que um dia, você chegará ao seu objetivo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Amor à camisa, é coisa do passado

Um dia, uma época, há alguns anos, os jogadores jogavam por amor a camisa e não existiam estes salários milionários, como hoje.

Salários absurdos, que um trabalhador não ganha a vida inteira pegando no pesado, utilizando
os terríveis transportes públicos de nosso país, chegando exaustos em sua casas e engolindo muito sapo para poder se sustentar.

O que fico mais indignada, é ver esses jogadores "macacos velhos" indo para os times e fazendo juras de amor. Ahhh conta outra. Quem acredita nesses caras? Fazem juras de amor, beijam o distintivo do clube e depois aparecem em baladas, brigas e assim, manchando a história do clube que está o bancando, depois ficam encostados e o time com uma dívida absurda. Fora alguns jogadores por aí, que nem futebol tem para mostrar e se acham os intocáveis.

Neste assunto que escrevo aqui, cito o Ronaldinho Gaúcho, Adriano, Vágner Love e muitos outros
que vemos por aí contratados a peso de ouro e depois não fazem nada.

Sinceramente, só os torcedores mais jovens devem acreditar nas palavras destes jogadores.
Já me encheu esse papinho e essas historinhas que sempre tem o mesmo final. Jogadores desfilando com carrões, com jóias e exalando arrogância.

Não acho errado, o jogador não querer jogar quando está com seu salário atrasado, pois ninguém trabalha de graça, mas poderia ser um pouco mais profissional e defender e respeitar o clube que está
pagando seu salário, os torcedores e sua história.

Amor à camisa acabou. Não existe mais isso. Os jogadores são profissionais e jogam no clube
que os pagarem mais.

A parte mais triste, é ver torcedores se matando e afastando dos estádios, pessoas que realmente gostam do clube e de assistir jogos, por esses mercenários que estão pouco se importando com eles.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Palmeiras joga bem e estraga festa de Neymar

O Palmeiras venceu o Santos, neste domingo, por 2x1 pelo Campeonato Paulista.

Os gols foram marcados por Neymar (S), Fernandão (P) e Maranhão (S) contra.

O clássico era para ser de comemoração do lado santista, devido aniversário de Neymar e pelo seu centésimo gol como profissional, mas jogando de igual para igual, o time de Scolari se impôs em campo e venceu o atual campeão da Libertadores.

Que o time do Palmeiras ainda não está de encher os olhos, isso nem preciso discutir, mas pelo menos, hoje, demonstrou pegada, não teve medo e lutou o jogo inteiro.

A partida ainda teve alguns lances duvidosos, como a expulsão de Ibson, mas se formos observar todos os jogos que os times são prejudicados pela arbitragem, o campeonato deve ser interrompido.

Já a contusão de Vadívia, não foi nenhuma novidade. O jogador está ganhando dinheiro no mole.
A diretoria do Palmeiras deveria fazer um novo contrato (de risco) para ele. Vai começar a receber pelos jogos que participar. Tenho certeza que não passará mais pelo departamento médico.

Agora ficará afastado por um bom tempo e prejudicará mais uma vez o time, que busca mais um título estadual, já que o último, foi apenas em 2008.

O próximo jogo do Palmeiras será na próxima quarta-feira, dia 8, quando enfrenta o
XV de Piracicaba, no Pacaembu. Já o Santos, enfrenta o Botafogo-SP, no dia 9, quinta-feira, em Ribeirão Preto.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Torcer para seu time, deixou de ser um lazer

Lamentável a tragédia que ocorreu no Egito, ontem, entre as torcidas do Al-Masri e Al-Ahli. O pior é que não é só no Egito que acontece isso. Aqui no Brasil já ocorreram várias brigas feias e com mortes.
Os estádios de futebol estão virando campos de guerra, de morte e o que era um local para ver seu time de coração de perto e um lazer, está se tornando cada vez mais vazios e afastando famílias e pessoas que só querem se distrair.

Que o futebol é o esporte favorito do brasileiro, isso não me resta a menor dúvida, mas não devemos
levar tão a sério e chegar ao ponto de matar o próximo porque ele não torce para o mesmo time que você.
Além do afastamento do estádio, esta violência deixa muitos torcedores com medo de até
vestir a camisa de seu time em um dia qualquer, andando pelas ruas. Isso é revoltante, pois o cidadão trabalha, estuda, rala muito e quando quer colocar uma roupa, não - formal, está sujeito a roubarem sua camisa e além de tudo apanhar por ser apenas um torcedor.
O que acontece com certas pessoas, que se tornam a cada dia mais cruéis, desrespeitosas
e egoístas?

Futebol é amor, é ficar chateadao quando seu time perde, é motivo de tiração de sarro
com seu amigo que torce para o time rival, mas tudo tem um limite. Use esta indignação, não a violência, para cobrar do governo tanto imposto que pagamos, a saúde que está precária, nossa educação que anda a cada dia pior, pessoas que morrem de fome e tantos outros absurdos que vemos por aí.

Vamos levar um pouco mais na brincadeira, uma das únicas coisas que nos restam de bom, que é o esporte.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O esquecimento de um ídolo


Câmeras, fotógrafos, fãs, gritarias, falta de privacidade, manchetes de jornais...mas tudo isso, um dia acaba.

Por quê será que um ídolo é esquecido tão rapidamente? Por quê as pessoas os idolatram tanto e quando encerram suas carreiras, passam nas ruas despercebidos?

Atletas que fizeram história, ganharam títulos, medalhas e foram ovacionados, hoje são simplesmente, mais um entre nós e muitos com dificuldades financeiras, sem ter onde morar e o que comer.

Não que temos que beijar seus pés, mas lembrarmos das alegrias que nos proporcionaram. Muitos, após deixarem o esporte, nem sabemos que fim levou, se estão vivos e o que fazem.

Por quê as pessoas são assim? Interesse na hora da fama e depois desprezo?

Por quê esse sentimento tão intenso e depois tão mesquinho?

Por quê o ser humano é tão interesseiro?

Um ídolo é ídolo para sempre e deverá ser lembrado como o herói daquela conquista, da emoção que fez despertar em milhares de pessoas, de motivações e exemplos causados por eles e também por serem pessoas especiais, que vieram ao mundo para dar alegria ás pessoas de alguma forma.

O Brasil é um país carente de ídolos, provavelmente por falta de incentivo do governo, que não apóia e não dá condições para um atleta ter um bom nível e futuramente ser um campeão. Mas mesmo assim, alguns se sobressaem, como é o caso dos eternos Ayrton Senna, Pelé, Hortência, Guga, Ronaldo… e mais alguns.

Um ídolo não tem cor, sexo ou idade. Um ídolo é um ser como nós, mas diferenciado.

Por quê uma pessoa que fez centenas de gols é um ídolo? Por que uma pessoa que corria de carro é um ídolo?

Ele é somente um esportista, mas acabou se tornando um ídolo e ninguém sabe explicar.

Ídolo não explicamos, não sabemos a fórmula para nos tornarmos um. É simplesmente uma pessoa que nasceu com uma missão especial. Portanto, quando nos depararmos com um ex-ídolo, trate-o como atual ídolo, respeito e educação.

Pense que um dia, essa pessoa deu alegria a alguém lhe proporcionando momentos muito felizes e de histórias para contar.