quinta-feira, 3 de maio de 2012

Um ídolo para sempre

No dia 1°de maio completou 18 anos da morte de Ayrton Senna.


Um ídolo do Automobilismo mundial e que nunca será esquecido.


Confesso, que Automobilismo não é meu esporte favorito, mas assistindo o Senna correr, vendo suas ultrapassagens, seus adversários não dando trégua, sua ousadia e sua coragem, conquistou a atenção de todos.

Quantas vezes levantei aos domingos mais cedo ou assistia de madrugada as corridas para ter o prazer, o orgulho de ver tudo isso e no final, para fechar com chave de ouro, nosso hino maravilhoso no lugar mais alto do pódio. Aquela música no final, quando recebia a bandeirada, era de arrepiar.

Infelizmente, após um acidente, nosso ídolo se foi, mas ainda mora no coração e na memória de todos.

Nunca teremos um novo Ayrton Senna, não por ser insubstituível, mas por ter suas próprias características. Como não teremos um novo Michael Jordan, Pelé, um novo Pete Sampras etc.


Não acho legal, cobrar outros pilotos ou esportistas para serem iguais. Cada um tem seu jeito, tem seu brilho e sua missão.

Temos que ser menos injustos e aceitar a limitação de cada um. Ninguém é igual a ninguém.

Para matar um pouco essa saudade de nosso tricampeão, no metrô República, está acontecendo uma exposição com alguns pertences do Senna. Simples, mas mostra um pouco de seus troféus, alguns objetos pessoais e alguns vídeos.



Que o nosso campeão esteja levando alegria e orgulho onde quer que esteja.

Valeu por tudo, Senna!!!!!!!!!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A superação do atleta com Necessidades Especiais

Superação. Essa é a melhor palavra que podemos definir um atleta portador de necessidades especiais.

 A vida de um deficiente físico é repleta de desafios, preconceitos e superações. Vivemos em uma sociedade cruel e cada dia mais egoísta. Pessoas sem educação que passam por cima das outras na hora de pegar um transporte, não existe mais o termo obrigado após um favor e muito menos um por favor.

O deficiente deve provar a cada dia sua capacidade e que pode fazer muitas coisas, mas tudo em seu ritmo e dentro de suas limitações.


A maior prova disso são os atletas, que além de muitas vezes acharem que nunca poderiam praticar algum tipo de esporte, se superaram, mostram competência, são vencedores e medalhistas olímpicos.

Um exemplo de superação é a brasileira Claudia dos Santos, atleta do clube Pinheiros e da Seleção Brasileira Paralímpica de Remo.


Claudia adquiriu a deficiência em 2000, após ser atropelada quando saia de seu trabalho. Um carro, que além de passar por cima de sua perna, não parou para lhe prestar socorro. Entrou em coma e ficou trinta e sete dias na UTI. Depois mais três meses na cama do hospital e em três anos e meio, passou por treze cirurgias.


Quando a deficiência é congênita, a pessoa já aprende a lidar com suas dificuldades e tem o seu ritmo de vida. Não que seja fácil, mas já é adaptado com a situação. Agora quando adquire a deficiência, passa por momentos complicados e de adaptações. Claudia ficou perdida durante um tempo sem saber o que realmente estava acontecendo e a única coisa que perguntava a seu médico, era quando voltaria a andar.

 Acabou se tornando uma deficiente e não sentiu o preconceito das pessoas, pois apesar de não ter uma perna, faz tudo sozinha e não depende de ninguém. No começo, teve dificuldades com os transportes públicos por não serem adaptados, mas depois se acostumou com a situação. O preconceito existe para todos, sendo deficientes ou não, para pessoas obesas, negros, brancos etc. Na sociedade cada um pensa de um jeito. Eu acho que o mundo não tem de se adaptar a mim, mas eu sim tenho de me adaptar ao mundo”, diz a atleta.
Claudia não ficou parada e através de sessões de reabilitação, seguiu com seu novo desafio.

“Através da reabilitação comecei a nadar. A partir daí, uma pessoa me convidou para conhecer o esporte paralímpico. Depois disso, participei de um evento em que falaram do Remo e fui convidada para conhecer a modalidade de perto. Confesso que não foi amor à primeira vista. No início achei a modalidade chata, mas continuei e depois fui gostando. Hoje eu amo”.




Com muito treino, cirurgias, cinco anos para se recuperar, começou a remar em 2007 e após oito meses de treinamento, se tornou campeão mundial e a melhor atleta do remo paralímpico. Neste ano ainda começou a treinar pelo Pinheiros, clube que deu uma grande oportunidade de crescimento e estrutura, mas depois foi para o clube Bandeirantes onde ficou por dois anos. Retornou para o Pinheiros em 2011, conquistou muitos títulos e ficou afastada por mais quatro meses para uma cirurgia de retirada do útero. Assim que voltou, classificou o Brasil para as Paralimpíadas 2012.
            Mesmo após ter passado por todos esses desafios, Claudia aprendeu muito com tudo isso e a dar mais valor a vida, a família, sua autoestima ficou muito melhor, tem mais confiança e determinação. Uma frase que sempre leva junto com ela é “Na vida nada é fácil e nada cai do céu, então vá à luta”.
            Caso de superação e de aceitação, como o de Claudia dos Santos, serve de exemplo para pessoas que tenham algum tipo de deficiência entender, que a limitação, não o excluem de nada e nem da sociedade, desde que acreditem que são iguais a todos e que podem e devem ter os mesmos direitos.

terça-feira, 27 de março de 2012

Brigas entre torcidas. Até quando?

Foi-se o tempo que usava camisa do meu time nas ruas sem preocupação.


Tirava sarro de torcedores rivais e era provocada também, mas tudo na brincadeira.

De um tempo para cá, as coisas mudaram e esse tom de brincadeira, virou ameaças de morte, agressões, combinações de brigas pela internet, paus, pedras, bombas, armas de fogo e armas brancas.

Os torcedores do bem, cada vez mais estão se afastando dos estádios, deixando de se divertir e cedendo espaços para essas torcidas organizadas, que não gostam de seus clubes e sim de arrumarem confusões e se acharem os donos do espetáculo.


A briga do último domingo entre organizadas de Palmeiras e Corinthians não foi surpresa para ninguém e as mortes dos torcedores palmeirenses foram premeditadas. Se não estivessem lá brigando, as coisas poderiam ser diferentes. Eles estavam lá para matar também, então não os vejo como coitadinhos.

 Tenho dó dos pais e das famílias, que muitas vezes, não conseguem segurar esse tipo de "pessoa".
O mais triste nesse caso, foi a policia não ter prendido ninguém. A briga já estava marcada pelas redes sociais e não interferiram em nada.

Até quando teremos mortes e confusões pelo simples fato de torcermos para times diferentes?

Futebol no Brasil é levado a sério, mas não temos que chegar ao ponto de matar ou espancar alguém. Este esporte mexe com a emoção e com o humor, mas temos que ser racionais e perceber que é um esporte e um meio de nos divertirmos.

Quantas famílias saíam para ir aos estádios antigamente, com bandeiras, camisas e sorridentes. Era o programa de domingo a tarde.

Hoje, se afastaram, estão com medo, a programação do futebol alterou, muitos jogos durante a semana à noite e terrminando muito tarde, sem transportes públicos na volta...parece que tudo está contra o bom futebol de antigamente e tudo indo a favor da violência e dos bandidos.

Até quando vamos suportar tanta violência, mortes e impunidades?

Até quando os pais vão enterrar os filhos por um simples jogo de futebol?

 Infelizmente, o nosso esporte número 1, está sendo abandonado pelos torcedores descentes e assistido pelos marginais.

terça-feira, 20 de março de 2012

Educação é sempre bem-vinda

Hoje é aniversário do ex-jogador de vôlei, Tande.Um jogador diferenciado dos demais por sua educação com o próximo, simpatia e atenção com seus fãs.

Hoje em dia, é muito difícil um jogador ter educação e atender seus fãs. Muitos se acham
os donos do mundo, superiores por aparecerem na mídia e serem reconhecidos. Podemos, aliás, contar nos dedos, quais os simpáticos no esporte.

Tande já se aposentou das quadras e hoje apresenta o Esporte  Espetacular, na Rede Globo, ao lado
de Glenda Kozlowski. Optou por ser um comentarista, ao invés de treinador.

Tande foi meu maior ídolo no esporte, apesar de ser apaixonada por futebol. Assisti muitos jogos do Banespa, que tinha um timaço e da Seleção Brasileira de vôlei, quando ainda jogava.

Para ter uma noção da educação e de sua simplicidade, falava obrigado por cada vez que o limpador
de bolas, aqueles que ficam no fundo da quadra, lhe entregavam as bolas para o saque.

Quando jogava, trouxe de volta a famosa Jornada nas Estrelas, inventada pelo atacante Bernard,
causando muita expectativa nos ginásios.

Esse foi um breve relato de um jogador, que fez parte de minha adolescência e que nunca
esquecerei, principalmente pela atenção que dava a todos.

É impressionante, como a educação faz parte na vida das pessoas. Vemos por aí tantos
vândalos, pessoas querendo tirar vantagem em tudo e quando nos deparamos com pessoas bem educadas, acabam nos surpreendendo.

Sinceramente, não sei onde vamos parar com tanto egoísmo, falta de educação, de respeito e
grosserias. Não seria mais legal se olhássemos para o próximo, pedíssemos licença, não jogássemos lixos nas ruas, fôssemos mais solidários?

Ahhh o jogadores poderiam seguir o modelo de educação do Tande e não passar com seus carros em cima de torcedores, que queiram apenas um autógrafo ou foto com seu ídolo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Hall da Fama não é para qualquer um

Grandes levantamentos, show nas quadras e muitas vezes campeão.

Com essas e muitas outras qualidades, o ex-jogador e levantador Mauricio, entrou para o
Hall da Fama do vôlei.

O brasileiro ficará ao lado de atletas, também do vôlei, como Jackie Silva, Ana Moser, Adriana Behar, Shelda, Carlos Nuzman e Bernard Rajzman.

Essa homenagem foi muito merecida, pois o Mauricio foi de uma geração vencedora e
fez o país se interessar pelo vôlei, após muitos títulos pelo Banespa, o grande campeão da época e
pela Seleção Brasileira que tinha um timaço.

Sua geração ainda fez o esporte se tornar o segundo mais popular no Brasil e deu sequência com a era Bernardinho e essa grande leva de craques do vôlei, que temos há muitos anos.

Muito justo esse título para um atleta que sempre se destacou e foi o melhor por muitos anos em
sua posição.

terça-feira, 13 de março de 2012

Duas saídas. Espero que para o bem

Essa semana, recebemos duas notícias que provavelmente farão bem ao futebol.

A primeira foi a saída de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e a segunda, o jogador corintiano Adriano que foi mandado embora do Corinthians.

Não me convenceu muito a saída do Ricardo Teixeira, pois mesmo distante, acredito que dará seus pitacos ao atual presidente, José Maria Marin.

É complicado falar sobre a CBF, pois sabemos que é um meio sujo, cheio de corrupções e pessoas que querem ganhar dinheiro às custas do futebol. E outra, não sabemos 1% do que acontece nos bastidores.

A CBF, ao invés de ajudar a promover o nosso esporte número 1, acabou fazendo com que muitos torcedores se afastassem da seleção, que um dia, parou o mundo para vê-la jogar.

A Copa do Mundo, um evento tão esperado por muitos países, acabou sendo criticado por muitos brasileiros. Criticado pelo dinheiro público que está sendo envolvido para construções de estádios e exigências da FIFA, por termos uma saúde lamentável, educação péssima, transportes públicos cheio de limitações, um país que passa fome ainda e tantos outros problemas, não caberia agora um evento desse porte aqui.

Em relação ao Adriano, ele já foi tarde.

Um jogador de grande destaque, forte, goleador, mas isso ficou no passado. Infelizmente, tem um problema sério com bebidas, não de dedica aos treinos e seu nome sempre está envolvido em confusão. O Adriano deve procurar ajuda de um profissional da saúde. É difícil julgarmos o próximo e quem somos nós para isso, mas é um desperdício ver um jogador se acabar por esses detalhes.

Achei corretíssima a atitude dos dirigentes do Corinthians, pois um jogador caro, que recebe um altíssimo salário, deve retribuir o clube com gols e com uma boa imagem, coisas que não fez durante seu contrato.

Não é só o Adriano, um jogador problema. Já tivemos muitos como o Edmundo, Djalminha, Valdívia, Romário entre outros.

Tudo isso é muito triste, pois jogadores que são ou foram excepcionais, acabam manchados pela indisciplina.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Reconhecimento merecido

O ex-tenista brasileiro Gustavo Kuerten, o Guga, entrou hoje para o Hall da Fama Internacional do Tênis. A eleição, que conta com a participação de um júri formado por representantes da mídia do tênis internacional, colocou mais um brasileiro no topo do tênis. A primeira foi Maria Esther Bueno.

No país do futebol, Guga brilhou. Foi o número 1 do mundo, venceu tenistas consagrados como Pete Sampras, André Agassi, Roger Federer, entre outros e fez o país, que é admirador de chuteiras, se render a uma raquete.

O Manezinho da Ilha, como é chamado, fez o Brasil gostar e entender de tênis, com sua humildade, simpatia e solidariedade.

Guga sempre se mostrou solidário e de um coração enorme. Sempre que podia, levava seu irmão Guilherme Kurten nos jogos e sempre fez questão  de mostrá-lo. Guilherme, hoje falecido, sofria de paralisia cerebral e infelizmente, muitas pessoas sentem vergonha por ter alguém na família ou conviver com um deficiente. Guga não tinha esse preconceito.

Guga ainda fundou uma instituição em 2000, que ajuda crianças carentes e deficientes físicos.

Além de ter sido um atleta excepcional, é também um exemplo de bondade e generosidade.

Parabéns, Guga.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Preconceito, um sentimento de covardes

Quando o preconceito com pessoas que não tenham a mesma cor que você, o mesmo porte físico, a mesma opção sexual, com os deficientes físicos, idosos, religião, com a mulher, obesos e tantos outros que ouvimos por aí, irá acabar?

Será que não podemos conviver de acordo com cada um? Qual o problema do próximo ser diferente de você?

Estamos em pleno século XXI e ainda existe este tipo de gente, se é que podemos classificar como ser humano, que ignora, esnoba, humilha e maltrata o próximo, simplesmente por ser diferente dele.

Racismo é crime e o culpado deverá ser punido. Essa pessoa não pode ficar por aí sem ter algum tipo de punição.

Cansamos de ver casos de preconceitos com o próximo. Como escrevo aqui sobre esportes, vou citar alguns casos, mas são tantos, que serei até injusta por não lembrar de todos:

- O lateral esquerdo brasileiro Roberto Carlos. Tantos títulos, consagrado em muitos países e já passou por preconceitos, como até jogarem uma banana em sua direção e o chamarem de macaco;

- O zagueiro brasileiro Juan, que joga no Roma, sofreu ofensas racistas da equipe da Lazio;

- O jogador brasileiro de Vôlei Wallace, do Sada Cruzeiro e da Seleção Brasileira também sofreu preconceito por ser negro;

- O jogador de vôlei Michael, do vôlei Futuro sofreu duras críticas por ser gay e um ginásio inteiro gritando e ofendendo o jogador.

Alguns são casos antigos, mas infelizmente, esse tipo de ofensa ainda aparece todos os dias, fora os que não são divulgados.

Se não tomarem providências contra esse ato covarde no esporte, na sociedade e em todos os segmentos, o mundo vai se tornar cada vez mais preconceituoso e estas pessoas, pobres de espírito, ficarão sempre impunes.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Diretoria do Palmeiras passa a sacolinha

Torcedor ajudar na contratação de jogador? Não concordo. A diretoria do Palmeiras está fazendo uma "vaquinha" para contratar o jogador Wesley que atualmente joga no Werder Bremen da Alemanha.

Como o jogador é muito caro e a diretoria informa que não conseguiu um investidor para essa transação, então, resolveu recorrer aos seus torcedores.

Sinceramente, achei essa situação ridícula.

O torcedor já paga ingressos, que por sinal é  caro, compra produtos do clube que também é muito caro, é obrigado a aceitar horários ridículos de jogos, como por exemplo, os de quarta-feira, ás dez da noite e ainda por cima tem que dar mais dinheiro ao clube?

Não achei certo e provavelmente não chegará ao total que desejam, pois o valor é muito alto R$ 21.377,300.

Será uma boa contratação, mas não deverá envolver torcedores.E se a moda pegar? Os clubes começarão a passar a sacolinha por cada jogador que for contratar? Será que para um torcedor que ganha um salário mínimo por mês, terá condições de ajudar o clube na contratação de jogadores, comprar ingressos e produtos do clube?

Cada um tem uma opinião, mas acho que isso, já é um abuso com o torcedor.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O clube sempre estará acima do jogador

Sou a favor de todos os trabalhadores terem direito a férias e descanso, porém, o funcionário deve preservar a marca que trabalha e quem paga seu salário no final do mês.

Jogadores que se dizem contudidos, não defendem seus clubes e depois aparecem
em algum bar na noite, bebendo e dando escândalos. Os jogadores não podem sair por aí, achando que não devem nada a ninguém e tudo que fazem é normal.

A imagem do jogador está vinculada ao seu clube. O clube tem história, patrocinadores,
torcedores e, por sinal, é muito maior que o jogador.

Já escrevi nesse Blog que os jogadores "mais irresponsáveis", deveriam ter um contrato de risco
e receber somente se jogar. O caso mais recente, é do Adriano. O jogador veio para o Corinthians,
jogou pouco, quase nada fez e está acima do peso. O time então resolveu "trancá-lo" até que  emagrecesse.

Boatos, fotos e vídeos mostram o jogador em uma comunidade fazendo festa e pelo que li, bebeu a noite inteira e fugiu da concentração.

Aí vem a pergunta: A equipe viajou para disputar a primeira partida da Libertadores, está aguardando o jogador se recuperar para ajudá-los nos nas competições que estão disputando, paga um salário bem gordo para ser funcionário do clube e qual a retribuição do jogador? Aparecer fazendo festa, bebendo e depois aparecem pessoas dizendo que é mentira?

O torcedor não é idiota e as cobranças devem ser feitas, mas sem vandalismo e agressões.

O torcedor tem o direito de protestar. Uma maneira que pode doer no bolso do clube e fazer
com que os dirigentes tomem alguma atitude, é não ir aos estádios.

O problema não é só o Adriano. No Palmeiras, tem o Valdívia, que vira e mexe, se machuca ou se diz machucado e depois aparece na noite, enquanto o time está ralando e sendo criticado.

Não sou a favor de jogador de futebol receber estes salários milionários, pois é completamente fora da realidade, mas já que recebem, preservem a história e as pessoas que fazem parte de tudo isso.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hoje é o dia do atleta profissional

Peneiras, testes, dedicação, esforço, decepções e alegrias. Uma rotina que
faz parte da vida de um atleta, que está apenas no começo de um ciclo profissional.

Uma profissão, que apesar de não precisar de estudos e tanto investimento, é muito difícil de entrar
e a concorrência é grande. Além do domínio, da noção que devem demonstrar nos testes, da habilidade com a bola, o futuro atleta deve ter o fator sorte e também nunca desistir de seu sonho e objetivo.

A vida de atleta não é fácil, pois envolve uma rotina de treinos, dedicação, de entrega,
afastamento de seus familiares, amigos e um pouco de sua liberdade.

O atleta treina bastante, viaja, concentra-se, mas no final, acredito que vem a retribuição,
com o seu reconhecimento nas ruas e nas mídias.

Muitos estão em todas as modalidades, porém, poucos se destacam. Essa profissão, como todas as outras, não é garantida tanto no aspecto financeiro, quanto no reconhecimento. Por isso, o atleta deve se esforçar, nunca desistir com um tombo que leva, com uma contusão que sofra ou com um teste que não passe.

Temos muitos atletas por aí, que não passaram nos primeiros testes, se machucaram seriamente, ficaram fora de torneios importantíssimos e não desistiram. Podemos citar, o ex-jogador Cafú. Reprovou em algumas peneiras e depois, com muito esforço, se tornou um grande profissional, campeão com clubes e com a Seleção Brasileira.

Conheço uma pessoa que tinha tudo para se tornar um grande jogador de vôlei e, que talvez, por falta
de incentivo na época e por não ter passado em uma peneira, desistiu de seu sonho. Hoje, é um grande profissional da área de Educação Física, e feliz em sua profissão, mas aposto que ficou um pontinho de decepção por não ter se dedicado mais a esse sonho.

Portanto, se você tem um sonho, independente de qual for, corra atrás, se dedique ao máximo e sempre com a esperança que um dia, você chegará ao seu objetivo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Amor à camisa, é coisa do passado

Um dia, uma época, há alguns anos, os jogadores jogavam por amor a camisa e não existiam estes salários milionários, como hoje.

Salários absurdos, que um trabalhador não ganha a vida inteira pegando no pesado, utilizando
os terríveis transportes públicos de nosso país, chegando exaustos em sua casas e engolindo muito sapo para poder se sustentar.

O que fico mais indignada, é ver esses jogadores "macacos velhos" indo para os times e fazendo juras de amor. Ahhh conta outra. Quem acredita nesses caras? Fazem juras de amor, beijam o distintivo do clube e depois aparecem em baladas, brigas e assim, manchando a história do clube que está o bancando, depois ficam encostados e o time com uma dívida absurda. Fora alguns jogadores por aí, que nem futebol tem para mostrar e se acham os intocáveis.

Neste assunto que escrevo aqui, cito o Ronaldinho Gaúcho, Adriano, Vágner Love e muitos outros
que vemos por aí contratados a peso de ouro e depois não fazem nada.

Sinceramente, só os torcedores mais jovens devem acreditar nas palavras destes jogadores.
Já me encheu esse papinho e essas historinhas que sempre tem o mesmo final. Jogadores desfilando com carrões, com jóias e exalando arrogância.

Não acho errado, o jogador não querer jogar quando está com seu salário atrasado, pois ninguém trabalha de graça, mas poderia ser um pouco mais profissional e defender e respeitar o clube que está
pagando seu salário, os torcedores e sua história.

Amor à camisa acabou. Não existe mais isso. Os jogadores são profissionais e jogam no clube
que os pagarem mais.

A parte mais triste, é ver torcedores se matando e afastando dos estádios, pessoas que realmente gostam do clube e de assistir jogos, por esses mercenários que estão pouco se importando com eles.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Palmeiras joga bem e estraga festa de Neymar

O Palmeiras venceu o Santos, neste domingo, por 2x1 pelo Campeonato Paulista.

Os gols foram marcados por Neymar (S), Fernandão (P) e Maranhão (S) contra.

O clássico era para ser de comemoração do lado santista, devido aniversário de Neymar e pelo seu centésimo gol como profissional, mas jogando de igual para igual, o time de Scolari se impôs em campo e venceu o atual campeão da Libertadores.

Que o time do Palmeiras ainda não está de encher os olhos, isso nem preciso discutir, mas pelo menos, hoje, demonstrou pegada, não teve medo e lutou o jogo inteiro.

A partida ainda teve alguns lances duvidosos, como a expulsão de Ibson, mas se formos observar todos os jogos que os times são prejudicados pela arbitragem, o campeonato deve ser interrompido.

Já a contusão de Vadívia, não foi nenhuma novidade. O jogador está ganhando dinheiro no mole.
A diretoria do Palmeiras deveria fazer um novo contrato (de risco) para ele. Vai começar a receber pelos jogos que participar. Tenho certeza que não passará mais pelo departamento médico.

Agora ficará afastado por um bom tempo e prejudicará mais uma vez o time, que busca mais um título estadual, já que o último, foi apenas em 2008.

O próximo jogo do Palmeiras será na próxima quarta-feira, dia 8, quando enfrenta o
XV de Piracicaba, no Pacaembu. Já o Santos, enfrenta o Botafogo-SP, no dia 9, quinta-feira, em Ribeirão Preto.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Torcer para seu time, deixou de ser um lazer

Lamentável a tragédia que ocorreu no Egito, ontem, entre as torcidas do Al-Masri e Al-Ahli. O pior é que não é só no Egito que acontece isso. Aqui no Brasil já ocorreram várias brigas feias e com mortes.
Os estádios de futebol estão virando campos de guerra, de morte e o que era um local para ver seu time de coração de perto e um lazer, está se tornando cada vez mais vazios e afastando famílias e pessoas que só querem se distrair.

Que o futebol é o esporte favorito do brasileiro, isso não me resta a menor dúvida, mas não devemos
levar tão a sério e chegar ao ponto de matar o próximo porque ele não torce para o mesmo time que você.
Além do afastamento do estádio, esta violência deixa muitos torcedores com medo de até
vestir a camisa de seu time em um dia qualquer, andando pelas ruas. Isso é revoltante, pois o cidadão trabalha, estuda, rala muito e quando quer colocar uma roupa, não - formal, está sujeito a roubarem sua camisa e além de tudo apanhar por ser apenas um torcedor.
O que acontece com certas pessoas, que se tornam a cada dia mais cruéis, desrespeitosas
e egoístas?

Futebol é amor, é ficar chateadao quando seu time perde, é motivo de tiração de sarro
com seu amigo que torce para o time rival, mas tudo tem um limite. Use esta indignação, não a violência, para cobrar do governo tanto imposto que pagamos, a saúde que está precária, nossa educação que anda a cada dia pior, pessoas que morrem de fome e tantos outros absurdos que vemos por aí.

Vamos levar um pouco mais na brincadeira, uma das únicas coisas que nos restam de bom, que é o esporte.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O esquecimento de um ídolo


Câmeras, fotógrafos, fãs, gritarias, falta de privacidade, manchetes de jornais...mas tudo isso, um dia acaba.

Por quê será que um ídolo é esquecido tão rapidamente? Por quê as pessoas os idolatram tanto e quando encerram suas carreiras, passam nas ruas despercebidos?

Atletas que fizeram história, ganharam títulos, medalhas e foram ovacionados, hoje são simplesmente, mais um entre nós e muitos com dificuldades financeiras, sem ter onde morar e o que comer.

Não que temos que beijar seus pés, mas lembrarmos das alegrias que nos proporcionaram. Muitos, após deixarem o esporte, nem sabemos que fim levou, se estão vivos e o que fazem.

Por quê as pessoas são assim? Interesse na hora da fama e depois desprezo?

Por quê esse sentimento tão intenso e depois tão mesquinho?

Por quê o ser humano é tão interesseiro?

Um ídolo é ídolo para sempre e deverá ser lembrado como o herói daquela conquista, da emoção que fez despertar em milhares de pessoas, de motivações e exemplos causados por eles e também por serem pessoas especiais, que vieram ao mundo para dar alegria ás pessoas de alguma forma.

O Brasil é um país carente de ídolos, provavelmente por falta de incentivo do governo, que não apóia e não dá condições para um atleta ter um bom nível e futuramente ser um campeão. Mas mesmo assim, alguns se sobressaem, como é o caso dos eternos Ayrton Senna, Pelé, Hortência, Guga, Ronaldo… e mais alguns.

Um ídolo não tem cor, sexo ou idade. Um ídolo é um ser como nós, mas diferenciado.

Por quê uma pessoa que fez centenas de gols é um ídolo? Por que uma pessoa que corria de carro é um ídolo?

Ele é somente um esportista, mas acabou se tornando um ídolo e ninguém sabe explicar.

Ídolo não explicamos, não sabemos a fórmula para nos tornarmos um. É simplesmente uma pessoa que nasceu com uma missão especial. Portanto, quando nos depararmos com um ex-ídolo, trate-o como atual ídolo, respeito e educação.

Pense que um dia, essa pessoa deu alegria a alguém lhe proporcionando momentos muito felizes e de histórias para contar.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Quem foi melhor, Romário ou Ronaldo?

Nós brasileiros, temos o privilégio de encher a boca e dizer que dois dos maiores atacantes da história do futebol mundial, são brasileiros. Romário e Ronaldo.
Atacantes cariocas, que tiveram histórias muito parecidas, uma infância pobre, jogaram em algumas equipes, foram considerados os melhores do mundo e entraram para a história.

Romário foi um gênio dentro da área. Dribles curtos, elásticos, gols de bico e gols que “ele não perdia”.

Ronaldo tinha uma explosão incrível, muito rápido, buscava jogo, ajudava seus companheiros, carismático e o maior artilheiro da história das Copas do Mundo.

Ronaldo pode ter sido um jogador mais influente. Foi embaixador da ONU, não via muito seu nome em confusões, treinava e tinha “fama” de mais bonzinho.

Já Romário, se envolveu em encrencas com jogadores, treinadores e não gostava de treinar, porém era sincero e assumia isso.

Jogadores fora de série, que muitos times gostariam de ter e um dia ver jogar. Hoje, são aposentados. Um virou político e outro embaixador do Comitê Organizador da Copa de 2014.

Romário diz já ter feito mil gols, tem um currículo invejável, jogou em times de ponta, criou muitos desafetos e não tem papas na língua.

Ronaldo retruca quando é provocado, mas é difícil levantar uma polêmica.

Alguns acham Romário melhor. Outros acham Ronaldo, mas o melhor é saber que esses dois jogadores são brasileiros e puderam nos proporcionar muitas alegrias, orgulho e elevaram o nome de nosso país.

Esta disputa é sadia, pois qualquer um sendo o melhor, quem ganha somos nós.

Espero que apareçam muitos Romários e Ronaldos por aí, e assim, não deixando órfãos os torcedores amantes do futebol.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mulheres trabalhando com esportes. Por quê não?

Ao longo dos tempos, a mulher vem conquistando seu espaço na sociedade.
Podemos observar, que muitas são vistas praticamente em todas as profissões.