quinta-feira, 3 de maio de 2012

Um ídolo para sempre

No dia 1°de maio completou 18 anos da morte de Ayrton Senna.


Um ídolo do Automobilismo mundial e que nunca será esquecido.


Confesso, que Automobilismo não é meu esporte favorito, mas assistindo o Senna correr, vendo suas ultrapassagens, seus adversários não dando trégua, sua ousadia e sua coragem, conquistou a atenção de todos.

Quantas vezes levantei aos domingos mais cedo ou assistia de madrugada as corridas para ter o prazer, o orgulho de ver tudo isso e no final, para fechar com chave de ouro, nosso hino maravilhoso no lugar mais alto do pódio. Aquela música no final, quando recebia a bandeirada, era de arrepiar.

Infelizmente, após um acidente, nosso ídolo se foi, mas ainda mora no coração e na memória de todos.

Nunca teremos um novo Ayrton Senna, não por ser insubstituível, mas por ter suas próprias características. Como não teremos um novo Michael Jordan, Pelé, um novo Pete Sampras etc.


Não acho legal, cobrar outros pilotos ou esportistas para serem iguais. Cada um tem seu jeito, tem seu brilho e sua missão.

Temos que ser menos injustos e aceitar a limitação de cada um. Ninguém é igual a ninguém.

Para matar um pouco essa saudade de nosso tricampeão, no metrô República, está acontecendo uma exposição com alguns pertences do Senna. Simples, mas mostra um pouco de seus troféus, alguns objetos pessoais e alguns vídeos.



Que o nosso campeão esteja levando alegria e orgulho onde quer que esteja.

Valeu por tudo, Senna!!!!!!!!!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A superação do atleta com Necessidades Especiais

Superação. Essa é a melhor palavra que podemos definir um atleta portador de necessidades especiais.

 A vida de um deficiente físico é repleta de desafios, preconceitos e superações. Vivemos em uma sociedade cruel e cada dia mais egoísta. Pessoas sem educação que passam por cima das outras na hora de pegar um transporte, não existe mais o termo obrigado após um favor e muito menos um por favor.

O deficiente deve provar a cada dia sua capacidade e que pode fazer muitas coisas, mas tudo em seu ritmo e dentro de suas limitações.


A maior prova disso são os atletas, que além de muitas vezes acharem que nunca poderiam praticar algum tipo de esporte, se superaram, mostram competência, são vencedores e medalhistas olímpicos.

Um exemplo de superação é a brasileira Claudia dos Santos, atleta do clube Pinheiros e da Seleção Brasileira Paralímpica de Remo.


Claudia adquiriu a deficiência em 2000, após ser atropelada quando saia de seu trabalho. Um carro, que além de passar por cima de sua perna, não parou para lhe prestar socorro. Entrou em coma e ficou trinta e sete dias na UTI. Depois mais três meses na cama do hospital e em três anos e meio, passou por treze cirurgias.


Quando a deficiência é congênita, a pessoa já aprende a lidar com suas dificuldades e tem o seu ritmo de vida. Não que seja fácil, mas já é adaptado com a situação. Agora quando adquire a deficiência, passa por momentos complicados e de adaptações. Claudia ficou perdida durante um tempo sem saber o que realmente estava acontecendo e a única coisa que perguntava a seu médico, era quando voltaria a andar.

 Acabou se tornando uma deficiente e não sentiu o preconceito das pessoas, pois apesar de não ter uma perna, faz tudo sozinha e não depende de ninguém. No começo, teve dificuldades com os transportes públicos por não serem adaptados, mas depois se acostumou com a situação. O preconceito existe para todos, sendo deficientes ou não, para pessoas obesas, negros, brancos etc. Na sociedade cada um pensa de um jeito. Eu acho que o mundo não tem de se adaptar a mim, mas eu sim tenho de me adaptar ao mundo”, diz a atleta.
Claudia não ficou parada e através de sessões de reabilitação, seguiu com seu novo desafio.

“Através da reabilitação comecei a nadar. A partir daí, uma pessoa me convidou para conhecer o esporte paralímpico. Depois disso, participei de um evento em que falaram do Remo e fui convidada para conhecer a modalidade de perto. Confesso que não foi amor à primeira vista. No início achei a modalidade chata, mas continuei e depois fui gostando. Hoje eu amo”.




Com muito treino, cirurgias, cinco anos para se recuperar, começou a remar em 2007 e após oito meses de treinamento, se tornou campeão mundial e a melhor atleta do remo paralímpico. Neste ano ainda começou a treinar pelo Pinheiros, clube que deu uma grande oportunidade de crescimento e estrutura, mas depois foi para o clube Bandeirantes onde ficou por dois anos. Retornou para o Pinheiros em 2011, conquistou muitos títulos e ficou afastada por mais quatro meses para uma cirurgia de retirada do útero. Assim que voltou, classificou o Brasil para as Paralimpíadas 2012.
            Mesmo após ter passado por todos esses desafios, Claudia aprendeu muito com tudo isso e a dar mais valor a vida, a família, sua autoestima ficou muito melhor, tem mais confiança e determinação. Uma frase que sempre leva junto com ela é “Na vida nada é fácil e nada cai do céu, então vá à luta”.
            Caso de superação e de aceitação, como o de Claudia dos Santos, serve de exemplo para pessoas que tenham algum tipo de deficiência entender, que a limitação, não o excluem de nada e nem da sociedade, desde que acreditem que são iguais a todos e que podem e devem ter os mesmos direitos.

terça-feira, 27 de março de 2012

Brigas entre torcidas. Até quando?

Foi-se o tempo que usava camisa do meu time nas ruas sem preocupação.


Tirava sarro de torcedores rivais e era provocada também, mas tudo na brincadeira.

De um tempo para cá, as coisas mudaram e esse tom de brincadeira, virou ameaças de morte, agressões, combinações de brigas pela internet, paus, pedras, bombas, armas de fogo e armas brancas.

Os torcedores do bem, cada vez mais estão se afastando dos estádios, deixando de se divertir e cedendo espaços para essas torcidas organizadas, que não gostam de seus clubes e sim de arrumarem confusões e se acharem os donos do espetáculo.


A briga do último domingo entre organizadas de Palmeiras e Corinthians não foi surpresa para ninguém e as mortes dos torcedores palmeirenses foram premeditadas. Se não estivessem lá brigando, as coisas poderiam ser diferentes. Eles estavam lá para matar também, então não os vejo como coitadinhos.

 Tenho dó dos pais e das famílias, que muitas vezes, não conseguem segurar esse tipo de "pessoa".
O mais triste nesse caso, foi a policia não ter prendido ninguém. A briga já estava marcada pelas redes sociais e não interferiram em nada.

Até quando teremos mortes e confusões pelo simples fato de torcermos para times diferentes?

Futebol no Brasil é levado a sério, mas não temos que chegar ao ponto de matar ou espancar alguém. Este esporte mexe com a emoção e com o humor, mas temos que ser racionais e perceber que é um esporte e um meio de nos divertirmos.

Quantas famílias saíam para ir aos estádios antigamente, com bandeiras, camisas e sorridentes. Era o programa de domingo a tarde.

Hoje, se afastaram, estão com medo, a programação do futebol alterou, muitos jogos durante a semana à noite e terrminando muito tarde, sem transportes públicos na volta...parece que tudo está contra o bom futebol de antigamente e tudo indo a favor da violência e dos bandidos.

Até quando vamos suportar tanta violência, mortes e impunidades?

Até quando os pais vão enterrar os filhos por um simples jogo de futebol?

 Infelizmente, o nosso esporte número 1, está sendo abandonado pelos torcedores descentes e assistido pelos marginais.

terça-feira, 20 de março de 2012

Educação é sempre bem-vinda

Hoje é aniversário do ex-jogador de vôlei, Tande.Um jogador diferenciado dos demais por sua educação com o próximo, simpatia e atenção com seus fãs.

Hoje em dia, é muito difícil um jogador ter educação e atender seus fãs. Muitos se acham
os donos do mundo, superiores por aparecerem na mídia e serem reconhecidos. Podemos, aliás, contar nos dedos, quais os simpáticos no esporte.

Tande já se aposentou das quadras e hoje apresenta o Esporte  Espetacular, na Rede Globo, ao lado
de Glenda Kozlowski. Optou por ser um comentarista, ao invés de treinador.

Tande foi meu maior ídolo no esporte, apesar de ser apaixonada por futebol. Assisti muitos jogos do Banespa, que tinha um timaço e da Seleção Brasileira de vôlei, quando ainda jogava.

Para ter uma noção da educação e de sua simplicidade, falava obrigado por cada vez que o limpador
de bolas, aqueles que ficam no fundo da quadra, lhe entregavam as bolas para o saque.

Quando jogava, trouxe de volta a famosa Jornada nas Estrelas, inventada pelo atacante Bernard,
causando muita expectativa nos ginásios.

Esse foi um breve relato de um jogador, que fez parte de minha adolescência e que nunca
esquecerei, principalmente pela atenção que dava a todos.

É impressionante, como a educação faz parte na vida das pessoas. Vemos por aí tantos
vândalos, pessoas querendo tirar vantagem em tudo e quando nos deparamos com pessoas bem educadas, acabam nos surpreendendo.

Sinceramente, não sei onde vamos parar com tanto egoísmo, falta de educação, de respeito e
grosserias. Não seria mais legal se olhássemos para o próximo, pedíssemos licença, não jogássemos lixos nas ruas, fôssemos mais solidários?

Ahhh o jogadores poderiam seguir o modelo de educação do Tande e não passar com seus carros em cima de torcedores, que queiram apenas um autógrafo ou foto com seu ídolo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Hall da Fama não é para qualquer um

Grandes levantamentos, show nas quadras e muitas vezes campeão.

Com essas e muitas outras qualidades, o ex-jogador e levantador Mauricio, entrou para o
Hall da Fama do vôlei.

O brasileiro ficará ao lado de atletas, também do vôlei, como Jackie Silva, Ana Moser, Adriana Behar, Shelda, Carlos Nuzman e Bernard Rajzman.

Essa homenagem foi muito merecida, pois o Mauricio foi de uma geração vencedora e
fez o país se interessar pelo vôlei, após muitos títulos pelo Banespa, o grande campeão da época e
pela Seleção Brasileira que tinha um timaço.

Sua geração ainda fez o esporte se tornar o segundo mais popular no Brasil e deu sequência com a era Bernardinho e essa grande leva de craques do vôlei, que temos há muitos anos.

Muito justo esse título para um atleta que sempre se destacou e foi o melhor por muitos anos em
sua posição.

terça-feira, 13 de março de 2012

Duas saídas. Espero que para o bem

Essa semana, recebemos duas notícias que provavelmente farão bem ao futebol.

A primeira foi a saída de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e a segunda, o jogador corintiano Adriano que foi mandado embora do Corinthians.

Não me convenceu muito a saída do Ricardo Teixeira, pois mesmo distante, acredito que dará seus pitacos ao atual presidente, José Maria Marin.

É complicado falar sobre a CBF, pois sabemos que é um meio sujo, cheio de corrupções e pessoas que querem ganhar dinheiro às custas do futebol. E outra, não sabemos 1% do que acontece nos bastidores.

A CBF, ao invés de ajudar a promover o nosso esporte número 1, acabou fazendo com que muitos torcedores se afastassem da seleção, que um dia, parou o mundo para vê-la jogar.

A Copa do Mundo, um evento tão esperado por muitos países, acabou sendo criticado por muitos brasileiros. Criticado pelo dinheiro público que está sendo envolvido para construções de estádios e exigências da FIFA, por termos uma saúde lamentável, educação péssima, transportes públicos cheio de limitações, um país que passa fome ainda e tantos outros problemas, não caberia agora um evento desse porte aqui.

Em relação ao Adriano, ele já foi tarde.

Um jogador de grande destaque, forte, goleador, mas isso ficou no passado. Infelizmente, tem um problema sério com bebidas, não de dedica aos treinos e seu nome sempre está envolvido em confusão. O Adriano deve procurar ajuda de um profissional da saúde. É difícil julgarmos o próximo e quem somos nós para isso, mas é um desperdício ver um jogador se acabar por esses detalhes.

Achei corretíssima a atitude dos dirigentes do Corinthians, pois um jogador caro, que recebe um altíssimo salário, deve retribuir o clube com gols e com uma boa imagem, coisas que não fez durante seu contrato.

Não é só o Adriano, um jogador problema. Já tivemos muitos como o Edmundo, Djalminha, Valdívia, Romário entre outros.

Tudo isso é muito triste, pois jogadores que são ou foram excepcionais, acabam manchados pela indisciplina.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Reconhecimento merecido

O ex-tenista brasileiro Gustavo Kuerten, o Guga, entrou hoje para o Hall da Fama Internacional do Tênis. A eleição, que conta com a participação de um júri formado por representantes da mídia do tênis internacional, colocou mais um brasileiro no topo do tênis. A primeira foi Maria Esther Bueno.

No país do futebol, Guga brilhou. Foi o número 1 do mundo, venceu tenistas consagrados como Pete Sampras, André Agassi, Roger Federer, entre outros e fez o país, que é admirador de chuteiras, se render a uma raquete.

O Manezinho da Ilha, como é chamado, fez o Brasil gostar e entender de tênis, com sua humildade, simpatia e solidariedade.

Guga sempre se mostrou solidário e de um coração enorme. Sempre que podia, levava seu irmão Guilherme Kurten nos jogos e sempre fez questão  de mostrá-lo. Guilherme, hoje falecido, sofria de paralisia cerebral e infelizmente, muitas pessoas sentem vergonha por ter alguém na família ou conviver com um deficiente. Guga não tinha esse preconceito.

Guga ainda fundou uma instituição em 2000, que ajuda crianças carentes e deficientes físicos.

Além de ter sido um atleta excepcional, é também um exemplo de bondade e generosidade.

Parabéns, Guga.